quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Paralelos


Universos paralelos
Tempo espaço fractais
Fatias de tempo dividindo meu corpo do teu
Pele que apazigua a alma
Sangue que pulsa como fogo
Desejo
Sussurro
Teus olhos fixos aos meus
Buracos negros da alma
Que me devora sem pedir permissão

Zanelli

sábado, 9 de agosto de 2008

É...



É estranho procurar palavras.
Elas assumem vários formatos
Hora de maravilhas e esplendor
Hora dura e fria
Elas se dissolvem ao vento
Perdem-se
É estranho perder o ponto
Observar as coisas se diluírem
Espirais brilhantes
Silencio
É estranho quando estamos deslocados
O tempo espaço e uma mera abstração dos sentidos
Acreditar
Enganar-se
É estranho estar sozinho
Escutar esse ruído sem som
Pensamentos
É estranho correr em círculos
E voltar sempre ao ponto de partida
Chegada
Fim
Essa corrida incessante atrás de felicidade
Que reside em mim
Mas que brilha desvairada
Em você
Em mim
Na gente?
Não suplicar mais sua presença
Mas viver
Rápido
Crescer
É estranho
Não saber
Ver
Entender
Desconstruir
Os pés que toquem o chão
Pois a mente é liberta
E minha alma inquieta

Zanelli...